17 de agosto de 2010

E não é que o que era bom ficou melhor?

O que ontem esteve bom, hoje ficou melhor pra dilmais da conta! O que era oito transmutou-se em 11, e só lamentei não ter visto ao vivo a cara que o casal da Globo deve ter feito anunciando o resultado do Ibope. Deve ter sido hilário!
Hoje, assisti ao primeiro programa da Dilma e me emocionei. Fiquei imaginando um monte de gente que não a conhecia tomando contato com sua humanidade, seu trabalho, avaliando sua trajetória e, no fim das contas, decidindo: é ela!
Por que torço tanto pela Dilma? Ela me passa firmeza, honestidade e sensibilidade. Podem falar que é sargentona, mal educada ou, como o Bo(bo)nner quis emplacar, uma pessoa que "maltrata" outras pessoas, tentando colar nela a imagem de alguém destemperado que resolve as coisas no grito. Não, ela não me passa isso. Sabe aquele negócio de olhar no olho? Pois é, aquele não é um olhar de desequilíbrio emocional, é um olhar direto de quem sabe o que quer e sabe como chegar lá. Se você quiser ir junto, muito bem, se não quiser, muito bem também, mas por favor, se não sabe o que deseja não atrapalhe, tá legal?
Essa oportunidade de termos - pela primeira vez na história desse país de cultura machista - uma mulher no comando, é quase tão bom quanto foi a eleição de um presidente operário, nordestino, sem a famosa educação formal. É a chance de calar de vez a boca dos que não acreditam que do povo, não das elites, possa vir um governo que priorize o Brasil como um todo e não governe preferencialmente para as classes mais privilegiadas.
O Brasil tá mudando? Acho que ainda não, que ainda tem um longo caminho a fazer, mas a conjuntura do momento permite acreditar que é possível. Eu acredito.


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